Evolução morfológica da desembocadura da Baia da Babitonga, Santa Catarina
Título principal
Evolução morfológica da desembocadura da Baia da Babitonga, Santa Catarina [recurso eletrônico] / Mariane Couceiro Pullig ; orientador, Antonio Henrique da Fontura Klein ; coorientador, João Thadeu de Menezes
Data de publicação
2024
Descrição física
80 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Florianópolis, 2024.
Inclui referências.
Evolução morfológica da desembocadura da Baia da Babitonga, Santa Catarina [recurso eletrônico] / Mariane Couceiro Pullig ; orientador, Antonio Henrique da Fontura Klein ; coorientador, João Thadeu de Menezes
Data de publicação
2024
Descrição física
80 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Florianópolis, 2024.
Inclui referências.
As desembocaduras de maré e os promontórios rochosos são componentes integrais de muitos sistemas de deriva litorânea. Embora os mecanismos de transposição de sedimentos em desembocaduras e promontórios tenham sido descritos, a compreensão da conectividade dos sedimentos e do seu processamento em sistemas que combinam promontório e desembocadura é muito limitada. Neste artigo é apresentado um modelo conceitual abordando a evolução morfológica de uma desembocadura controlada por promontório na baía da Babitonga, sul do Brasil. O modelo envolve mudanças de longo prazo nas rotas sedimentares associadas a transposição combinada do promontório e desembocadura. Múltiplos conjuntos de dados batimétricos históricos foram compilados para criar uma base de dados morfológicos de longo prazo, abrangendo um período de 160 anos (1862-1941). Um teste de vários métodos de interpolação identificou o método de interpolação EBK como o mais adequado para reconstruir as feições morfológicas conforme apresentadas em cartas náuticas. As evidências morfológicas apontam que a orientação do canal, ou seja, a configuração do escoamento do fluxo vazante no delta da maré vazante, afeta o mecanismo de transposição. A fase inicial é caracterizada por uma orientação do canal a jusante e transposição do promontório através de regiões próximas da costa, e o transporte residual em direção ao canal resulta na formação de secções estreitas e mais largas ao longo do canal. Devido à variação da geometria ao longo do canal, o fluxo empurra os sedimentos em direção a um complexo de barras intermareais, induzindo a reversão do transporte litorâneo no lóbulo a jusante. Durante a próxima etapa, o fluxo de vazante é redirecionado para o lobo sul, induzindo a distribuição em direção ao mar do sedimento que contorna o promontório e o sedimento transpõe o sistema através dos bancos sobre o delta da maré vazante e lóbulo terminal.