Relações entre coparentalidade e saúde mental de pais e mães casados e divorciados
Título principal
Relações entre coparentalidade e saúde mental de pais e mães casados e divorciados [recurso eletrônico] / Jaíne Foletto Silveira ; orientador, Mauro Luis Vieira
Data de publicação
2023
Descrição física
126 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2023.
Inclui referências.
Relações entre coparentalidade e saúde mental de pais e mães casados e divorciados [recurso eletrônico] / Jaíne Foletto Silveira ; orientador, Mauro Luis Vieira
Data de publicação
2023
Descrição física
126 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2023.
Inclui referências.
A chegada de um filho na família é um momento de grande importância e implica na chegada da coparentalidade. A coparentalidade é definida pelo envolvimento conjunto dos pais nos cuidados com os filhos. Além da criação dos filhos, as demandas da vida pessoal, conjugal e profissional geram desafios e sobrecargas aos pais, podendo levar a um aumento do sofrimento psíquico e a dificuldades na relação coparental. A saúde mental pode ser definida como um estado de bem-estar individual e é influenciada pelas interações sociais, fatores físicos, ambientais e psicológicos. Estudos têm mostrado associações da coparentalidade com a saúde mental de pais e mães. Diante disso, a presente pesquisa teve como objetivo compreender as relações entre coparentalidade e saúde mental positiva, bem como a influência de fatores sociodemográficos, como o estado civil, sobre estes construtos, de pais e mães com filhos entre três e onze anos de idade. Trata-se de uma pesquisa transversal com delineamento quantitativo que foi realizada através de um questionário sociodemográfico, a escala de relação coparental e a escala de saúde mental positiva. Participaram 502 mães e pais brasileiros. Foram realizadas análises estatísticas que demonstraram que os participantes casados apresentaram escores maiores em acordo coparental, divisão do trabalho, suporte coparental e reconhecimento da parentalidade do parceiro. Os participantes divorciados apresentaram maiores escores em sabotagem coparental. Referente às dimensões de saúde mental positiva os participantes casados apresentaram maiores escores de bem-estar emocional. Os participantes que possuíam níveis de escolaridade mais elevados, apresentaram médias maiores nas dimensões de acordo coparental, divisão do trabalho e na dimensão bem-estar social. Além disso, as dimensões positivas da coparentalidade apresentaram correlações com as dimensões da saúde mental positiva e as dimensões negativas da coparentalidade apresentaram correlações inversas com as dimensões da saúde mental positiva. Desse modo, conclui-se que ter uma relação coparental positiva está associado a melhores resultados de saúde mental para pais e mães.