B000043: mudanças entre as edições

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|data=$a O presente trabalho pretende analisar como o conceito de valor intrínseco da vida formulado por Ronald Dworkin pode ser aplicado nas decisões relacionadas as questões com o fim da vida. A hipótese que se pretende verificar é a teoria apresentada por Dworkin baseada em um conceito de valor intrínseco, que sem apontar a natureza desse valor, pode ser mais bem compreendida a partir de sua filosofia moral. Para tanto, busca-se explorar a filosofia moral de Dworkin e seus argumentos a partir da obra A Raposa e o Porco Espinho e sua relação, compatibilidade e complementação aos argumentos da obra Domínio da Vida, a qual defende uma posição pró-liberal em que os cidadãos detém o direito e a responsabilidade de determinar como e quando morrer. A temática relacionada ao fim da vida se justifica em razão da sua relevância moral e política, que vem sendo posta em pauta por conta dos avanços tecnológicos e da arte médica, debatendo-se os limites e as circunstâncias em que se deve insistir na manutenção da vida e na possibilidade de antecipar o processo de morrer. A intensão da hipótese do trabalho é corroborada no fato de que as teorias éticas ou bioéticas não consideram o valor da vida como critério na tomada de decisão nas questões sobre o fim da vida. Defendese que, embora a teorização do valor intrínseco proposto por Dworkin voltada para as questões com o fim da vida é passível de objeções, as reflexões defendidas pelo autor podem corroborar para argumentos e decisões mais responsáveis.
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