Estresse ocupacional e estratégias de coping no trabalho de psicólogos

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Título principal
Estresse ocupacional e estratégias de coping no trabalho de psicólogos [ recurso eletrônico ] / Ana Paula da Rosa Deon ; orientadora, Suzana da Rosa Tolfo ; coorientador, Carlos Henrique Sancineto da Silva Nunes
Data de publicação

Descrição física
255 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2024.
Inclui referências.
Abstract: Occupational stress is a complex phenomenon that results in an individual's reaction when they experience situations that are caused by different factors related to the individual-work. In this scenario, there are psychologists who, on a daily basis, are faced with occupational stressors and, therefore, use various forms of dealing with stressors. Thereby, the general objective of this thesis was to understand the coping strategies used by psychologists in the occupational sphere, and the specific ones were: to characterize the different areas of psychologists’ practice; characterize the occurrence of occupational stress in the work of psychologists; identify coping strategies used by psychologists in the occupational field and to establish relationships between occupational stress and coping strategies. The method used was the mixed one, with 431 participants in the quantitative stage who responded online to a sociodemographic and professional questionnaire, assessment scale of psychosocial stressors in the working context and problem coping scale, and the qualitative one had 21 participants in the semi-structured interviews via Skype. For the quantitative descriptive and inferential analysis, STATA software was used, and for qualitative analysis, content analysis was used by Bardin (2009). Categories and subcategories were pre-established for both methods. The predominant characteristics in the samples were female professionals, aged 39 years, married, without children, working with a manager-supervisor-colleagues, with a dominant field of activity in clinic and as a self-employed person, with workload of 36 hours, with time 11 years of exercise and 12 years of training time. Professionals who work in the fields of teaching in higher education and neuropsychology, municipal and federal civil servants, professionals with a high workload and who work with a supervisor/manager, had higher levels of stress. The main stressors identified were: conflicting ambiguity roles; overloaded roles; career insecurity; conflict, work-family; lack of autonomy; and pressure from the degree of responsibility. In the interviews, the stressors which found were the same, with the exception of the low mention of conflicting ambiguity roles and inclusion of lack of social support. Psychologists who work in career guidance and in hospitals, who have children, work in a private organization and in a federal public organization, and those who exercise activities as self-employed people, mainly use coping strategies which are centered on the problem, emotion and the search for social support. In the interviews, the coping strategies reported are the same. In the correlation of significant positive associations between occupational stress and coping strategies, the strategies that presented the highest levels were the maladaptive ones, which are: centered on emotion and centered on the pursuit of religious practices/fantasy thinking. Therefore, the strategies mostly used by psychologists to deal with occupational stressors are the palliative ones, which alleviate the problem. So, in the development of psychologists' daily activities, situations that trigger occupational stress are experienced and professionals use coping strategies to reduce the consequences of stress in their daily work.

O estresse ocupacional é um fenômeno complexo que resulta em uma reação do indivíduo, quando vivencia situações que são ocasionadas por fatores diversos, relacionados ao indivíduo-trabalho. Nesse cenário, se encontram os psicólogos que, diariamente se deparam com estressores ocupacionais e, assim, utilizam diversas formas de enfrentamentos para lidar com os agentes estressores. Desse modo, o objetivo geral desta tese foi compreender as estratégias de coping utilizadas por psicólogos no âmbito ocupacional, e os específicos foram: caracterizar as diferentes áreas de atuação de psicólogos; caracterizar a ocorrência de estresse ocupacional no trabalho dos psicólogos; identificar estratégias de coping utilizadas por psicólogos no âmbito ocupacional, e estabelecer relações entre estresse ocupacional e estratégias de coping. O método utilizado foi o misto, com 431 participantes na etapa quantitativa que responderam on-line, a um questionário sociodemográfico e profissional, escala de avaliação de estressores psicossociais no contexto laboral e escala modos de enfrentamento de problemas, e o qualitativo teve 21 participantes nas entrevistas semiestruturadas, via Skype. Para as análises descritivas e inferenciais quantitativas foi utilizado o software STATA, e para a qualitativa foi utilizada a análise de conteúdo, de Bardin (2009). Foram pré- estabelecidas categorias e subcategorias para os dois métodos. As características predominantes nas amostras foram de profissionais do gênero feminino, com idade de 39 anos, casadas, sem filhos, trabalham tendo gestor-supervisor-colegas, com campo de atuação dominante em clínica e como autônomo, carga de trabalho de 36 horas, tempo de exercício de 11 anos e tempo de formação há 12 anos. Profissionais que atuam nos campos da docência no ensino superior e neuropsicologia, servidores públicos municipais e federais, profissionais com carga horária alta e que trabalham tendo supervisor/gestor, apresentaram maiores índices de estresse. Os principais fatores estressores identificados foram: conflito de ambiguidade de papéis; sobrecarga de papéis; insegurança na carreira; conflito trabalho-família; falta de autonomia; e pressão do grau de responsabilidade. Nas entrevistas, os estressores encontrados foram os mesmos, com exceção da baixa menção ao conflito de ambiguidade de papéis e inclusão de falta de suporte social. Psicólogos que atuam em orientação de carreira e em hospitalar, que têm filhos, trabalham em organização privada e em organização pública federal, e os que exercem atividades como autônomos, utilizam, principalmente, estratégias de enfrentamento centradas no problema, na emoção e na busca de suporte social. Nas entrevistas, as estratégias de enfrentamento relatadas são as mesmas. Na correlação das associações positivas significativas entre estresse ocupacional e estratégias de enfrentamento, as estratégias que apresentaram níveis mais elevados foram as mal adaptativas que são: centradas na emoção e centradas na busca de práticas religiosas/pensamento fantasioso. Logo, as estratégias mais utilizadas pelos psicólogos para lidar com fatores estressores ocupacionais, são estratégias paliativas, que amenizam o problema. Então, no desenvolvimento das atividades diárias das/os psicólogas/os são vivenciadas situações que desencadeiam o estresse ocupacional e as/os profissionais se utilizam de estratégias de enfrentamento para reduzir as consequências do estresse no seu trabalho cotidiano.
Campo Ind1 Ind2 Dados
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$aEstresse ocupacional e estratégias de coping no trabalho de psicólogos
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$cAna Paula da Rosa Deon ; orientadora, Suzana da Rosa Tolfo ; coorientador, Carlos Henrique Sancineto da Silva Nunes

260 - Publicação, distribuição, etc. (Imprenta) # #

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300 - Descrição física # #

$a255 p. :
$bil.

500 - Nota geral # #

$aDisponível somente em versão on-line.

502 - Nota de dissertação # #

$aTese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2024.

504 - Nota de bibliografia, etc. # #

$aInclui referências.

520 - Resumo, etc. # #

$aO estresse ocupacional é um fenômeno complexo que resulta em uma reação do indivíduo, quando vivencia situações que são ocasionadas por fatores diversos, relacionados ao indivíduo-trabalho. Nesse cenário, se encontram os psicólogos que, diariamente se deparam com estressores ocupacionais e, assim, utilizam diversas formas de enfrentamentos para lidar com os agentes estressores. Desse modo, o objetivo geral desta tese foi compreender as estratégias de coping utilizadas por psicólogos no âmbito ocupacional, e os específicos foram: caracterizar as diferentes áreas de atuação de psicólogos; caracterizar a ocorrência de estresse ocupacional no trabalho dos psicólogos; identificar estratégias de coping utilizadas por psicólogos no âmbito ocupacional, e estabelecer relações entre estresse ocupacional e estratégias de coping. O método utilizado foi o misto, com 431 participantes na etapa quantitativa que responderam on-line, a um questionário sociodemográfico e profissional, escala de avaliação de estressores psicossociais no contexto laboral e escala modos de enfrentamento de problemas, e o qualitativo teve 21 participantes nas entrevistas semiestruturadas, via Skype. Para as análises descritivas e inferenciais quantitativas foi utilizado o software STATA, e para a qualitativa foi utilizada a análise de conteúdo, de Bardin (2009). Foram pré- estabelecidas categorias e subcategorias para os dois métodos. As características predominantes nas amostras foram de profissionais do gênero feminino, com idade de 39 anos, casadas, sem filhos, trabalham tendo gestor-supervisor-colegas, com campo de atuação dominante em clínica e como autônomo, carga de trabalho de 36 horas, tempo de exercício de 11 anos e tempo de formação há 12 anos. Profissionais que atuam nos campos da docência no ensino superior e neuropsicologia, servidores públicos municipais e federais, profissionais com carga horária alta e que trabalham tendo supervisor/gestor, apresentaram maiores índices de estresse. Os principais fatores estressores identificados foram: conflito de ambiguidade de papéis; sobrecarga de papéis; insegurança na carreira; conflito trabalho-família; falta de autonomia; e pressão do grau de responsabilidade. Nas entrevistas, os estressores encontrados foram os mesmos, com exceção da baixa menção ao conflito de ambiguidade de papéis e inclusão de falta de suporte social. Psicólogos que atuam em orientação de carreira e em hospitalar, que têm filhos, trabalham em organização privada e em organização pública federal, e os que exercem atividades como autônomos, utilizam, principalmente, estratégias de enfrentamento centradas no problema, na emoção e na busca de suporte social. Nas entrevistas, as estratégias de enfrentamento relatadas são as mesmas. Na correlação das associações positivas significativas entre estresse ocupacional e estratégias de enfrentamento, as estratégias que apresentaram níveis mais elevados foram as mal adaptativas que são: centradas na emoção e centradas na busca de práticas religiosas/pensamento fantasioso. Logo, as estratégias mais utilizadas pelos psicólogos para lidar com fatores estressores ocupacionais, são estratégias paliativas, que amenizam o problema. Então, no desenvolvimento das atividades diárias das/os psicólogas/os são vivenciadas situações que desencadeiam o estresse ocupacional e as/os profissionais se utilizam de estratégias de enfrentamento para reduzir as consequências do estresse no seu trabalho cotidiano.

520 - Resumo, etc. 8 #

$aAbstract: Occupational stress is a complex phenomenon that results in an individual's reaction when they experience situations that are caused by different factors related to the individual-work. In this scenario, there are psychologists who, on a daily basis, are faced with occupational stressors and, therefore, use various forms of dealing with stressors. Thereby, the general objective of this thesis was to understand the coping strategies used by psychologists in the occupational sphere, and the specific ones were: to characterize the different areas of psychologists’ practice; characterize the occurrence of occupational stress in the work of psychologists; identify coping strategies used by psychologists in the occupational field and to establish relationships between occupational stress and coping strategies. The method used was the mixed one, with 431 participants in the quantitative stage who responded online to a sociodemographic and professional questionnaire, assessment scale of psychosocial stressors in the working context and problem coping scale, and the qualitative one had 21 participants in the semi-structured interviews via Skype. For the quantitative descriptive and inferential analysis, STATA software was used, and for qualitative analysis, content analysis was used by Bardin (2009). Categories and subcategories were pre-established for both methods. The predominant characteristics in the samples were female professionals, aged 39 years, married, without children, working with a manager-supervisor-colleagues, with a dominant field of activity in clinic and as a self-employed person, with workload of 36 hours, with time 11 years of exercise and 12 years of training time. Professionals who work in the fields of teaching in higher education and neuropsychology, municipal and federal civil servants, professionals with a high workload and who work with a supervisor/manager, had higher levels of stress. The main stressors identified were: conflicting ambiguity roles; overloaded roles; career insecurity; conflict, work-family; lack of autonomy; and pressure from the degree of responsibility. In the interviews, the stressors which found were the same, with the exception of the low mention of conflicting ambiguity roles and inclusion of lack of social support. Psychologists who work in career guidance and in hospitals, who have children, work in a private organization and in a federal public organization, and those who exercise activities as self-employed people, mainly use coping strategies which are centered on the problem, emotion and the search for social support. In the interviews, the coping strategies reported are the same. In the correlation of significant positive associations between occupational stress and coping strategies, the strategies that presented the highest levels were the maladaptive ones, which are: centered on emotion and centered on the pursuit of religious practices/fantasy thinking. Therefore, the strategies mostly used by psychologists to deal with occupational stressors are the palliative ones, which alleviate the problem. So, in the development of psychologists' daily activities, situations that trigger occupational stress are experienced and professionals use coping strategies to reduce the consequences of stress in their daily work.

650 - Ponto de acesso secundário de assunto - Termo tópico 0 4

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$uhttps://bu.ufsc.br/teses/PPSI0968-T.pdf