Efeito da prática regular de exercício físico na capacidade funcional, força de preensão manual e pressão arterial de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2
Título principal
Efeito da prática regular de exercício físico na capacidade funcional, força de preensão manual e pressão arterial de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 [recurso eletrônico] / Isabel Heberle ; orientador, Rodrigo Sudatti Delevatti
Data de publicação
2022
Descrição física
68 p.
Nota
Disponível somente em versão online.
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2022.
Inclui referências.
Efeito da prática regular de exercício físico na capacidade funcional, força de preensão manual e pressão arterial de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 [recurso eletrônico] / Isabel Heberle ; orientador, Rodrigo Sudatti Delevatti
Data de publicação
2022
Descrição física
68 p.
Nota
Disponível somente em versão online.
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2022.
Inclui referências.
O presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito da prática regular de exercício físico na capacidade funcional, força de preensão manual e pressão arterial em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2. Para isso foram realizados dois estudos. No estudo 1, sendo um estudo original, a amostra foi composta por 26 idosas praticantes de exercícios físicos, sendo 13 idosas com DM2 (grupo DM) e 13 sem DM2 (grupo CON). Foram avaliadas capacidade funcional e força de preensão manual. Já o estudo 2 é uma revisão sistemática com metanálise e meta-regressão. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Cochrane Central, SPORTDiscus e LILACS. Foram selecionados ensaios clínicos que incluíram em sua amostra adultos de ambos os sexos, independentemente dos níveis de pressão arterial e estado de treinabilidade, envolvidos em intervenções de treinamento aeróbio e um grupo controle sem exercício físico, com duração de, no mínimo, oito semanas e que tenham avaliado a pressão arterial antes e após a intervenção. A seleção dos estudos e a extração de dados foi realizada de forma independente por dois pesquisadores. Os resultados do estudo 1 mostram que não houve diferenças significativas entre os grupos em nenhum dos testes realizados (p > 0,05): sentar e levantar (rep); flexão de cotovelo (rep); sentar e alcançar (cm); Sentado, caminhar 2,44m, sentar (seg); Alcançar atrás das costas (cm) e caminhada de 6 minutos (m). Também não houve diferença na força de preensão manual (kg) entre os grupos (p > 0,05). No estudo 2, foram encontrados 4.186 estudos nas bases de dados e, ao final de todas as etapas, 17 ensaios clínicos foram incluídos nesta revisão. A pressão arterial sistólica (PAS) diminuiu após o treinamento aeróbio com progressão (- 6,78 mmHg; IC 95% 8,36, 5,19; p < 0,001) e sem progressão (- 8,07 mmHg; IC 95% 9,37, 6,77; p < 0,001). O mesmo ocorreu em relação à pressão arterial diastólica (PAD), que diminuiu com o treinamento aeróbio com progressão (- 3,10 mmHg; IC 95% 4,90, 1,31; p < 0,001) e sem progressão (- 5,71 mmHg; IC 95% 7,15, 4,28; p < 0,001). Pode-se concluir que a prática regular de exercício físico pode manter a capacidade funcional e a força de preensão manual semelhantes em idosas com e sem DM2. Além disso, o treinamento aeróbio com ou sem progressão é capaz de promover redução da pressão arterial de pessoas com DM2.