Influência de combo microbiano na caracterização do farelo de arroz fermentado
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Título principal
Influência de combo microbiano na caracterização do farelo de arroz fermentado [recurso eletrônico] / Antônio de Oliveira Vieira ; orientador, José Luiz Pedreira Moutiño ; coorientadora, Scheila Anelise Pereira Dutra
Data de publicação
2024
Descrição física
62 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2024.
Inclui referências.
Influência de combo microbiano na caracterização do farelo de arroz fermentado [recurso eletrônico] / Antônio de Oliveira Vieira ; orientador, José Luiz Pedreira Moutiño ; coorientadora, Scheila Anelise Pereira Dutra
Data de publicação
2024
Descrição física
62 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2024.
Inclui referências.
Na aquicultura a busca por estratégias para a inclusão de ingredientes vegetais em dietas estão sendo investigadas. O farelo de arroz (FA) pode ser uma alternativa viável, após o enriqueci por meio da fermentação. Porém, é essencial o desenvolvimento adequado dos métodos fermentativos e seleção de cepas microbianas probióticas. O objetivo deste estudo foi avaliar a fermentação do FA (Oryza sativa) por um combo microbiano (CM). No ensaio I, ocorreu a seleção de bactérias ácidos láticas (BAL) na fermentação do FA individualmente, por 48h a 36°C. Os critérios avaliados foram pH, contagem de unidades formadoras de colônias (UFC) e teste de antagonismo. O CM foi composto por: Bacillus subtilis, Saccharomyces cerevisae, Lactobacillus plantarum, Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus rhamnosus. No ensaio II, ocorreu a fermentação do FA em dois grupos: o CM e o controle de fermentação natural (CFN), sem adição de microrganismos probióticos, por 48h a 36°C. Foi avaliado o pH, contagens de UFC das (BAL), das bactérias heterotróficas totais (BHT) e leveduras totais (LT). E caracterização do FA fermentado pelo CM (FACM) em relação ao FA in natura (FAIN). No grupo FACM (4,12±0,04) houve uma queda de 24% do pH comparado ao CFN (5,42±0,28). Na UFC das BAL ocorreu um aumento (p<0,05) com a maior contagem obtida em 24h e 48h com o CM (9,52±0,07) em relação ao CFN (7,24±0,15), um incremento de 23,95%. Para BHT, o FACM após 48h apresentou incremento de 17% (8,46±0,31) em relação ao CFN (7,07±0,11). Para LT os resultados foram similares as BAL, com maior UFC g-1 após 48h FACM ou CFN. O FACM apresentou maior concentração de leveduras em comparação ao CFN. Na caracterização do FACM apresentou alteração significativas na composição físico-química, nos macronutrientes e nos micronutrientes. Houve aumento de 40% e 6%, na fibra bruta (FB) e proteína bruta (PB), respectivamente. Além disso, observou-se redução de 2,66% no conteúdo de extrato etéreo (EE), 1,91% na matéria mineral (MM), 3,1% de fosfato, 3,1% de fosforo e 4,48% de potássio. E aumento do conteúdo de sódio, ferro e cálcio, em 43,03%, 74,58% e 60,77%, respectivamente, no FACM em relação ao FAIN. Nos aminoácidos essenciais incremento significativo em: 15,4% de Triptofano, 10,25% de Valina, 9,5% de Leucina, 8,6% de Lisina, 6,9% Fenilalanina e 5,9% para Isoleucina. E redução significativa de 5,77% de Arginina. Para os aminoácidos não essenciais houve aumento significativo em: 10,6% para Glicina, 9,8% para Alanina, 9,1% para Prolina, 7,36% para Ácido aspártico, 6,25% para Serina e 6,19% para o Ácido glutâmico. Além disso, nesse mesmo produto do FACM, o teor de proteína bruta aumentou significativamente em 8,83%, e a soma total de aminoácidos em 6,88% em relação ao FAIN. Na microscopia eletrônica de varredura (MEV), houve alterações na porosidade, microestrutura, aumento da fragmentação das partículas, visualização da estrutura cristalina de cálcio e presença dos probióticos das famílias Lactobacillaceae, Saccharomycetaceae e Bacillaceae. Portanto, a fermentação pelo CM promoveu qualidade desejáveis ao FA para formulação de dietas e possibilita a reutilização desse coproduto rico em nutrientes e valor biológico.