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Edição atual tal como às 09h57min de 30 de outubro de 2024
Determinantes sociais de saúde de estudantes com deficiência em escolas da Rede Municipal de Florianópolis [ recurso eletrônico ] / Júlia da Silveira ; orientadora, Bruca Barbosa Seron ; coorientadora, Beatriz Dittrich Schmitt
Data de publicação
2024
Descrição física
159 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2024.
Inclui referências.
A saúde é produzida socialmente por meio da aquisição de domínios socioeconômicos, culturais e ambientais, conhecidos por Determinantes Sociais de Saúde (DSS). Logo, pessoas com deficiência sofrem desigualdades sociais no campo da saúde, uma vez que a deficiência é percebida enquanto força motriz que atravessa todas as camadas que influenciam na produção de saúde e, por vezes, direitos lhes são negados. A pesquisa objetivou compreender os DSS na vida de estudantes com deficiência de escolas da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, descritiva exploratória, apoiada no paradigma interpretativo, com fundamentação teórica no modelo de compreensão dos DSS em camadas, proposto por Dahlgren e Whitehead. Participaram 13 estudantes com deficiência, matriculados no Ensino Fundamental II, oitavo ou nono ano, de sete escolas municipais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com os estudantes, com objetivo de compreender, mediante a percepção dos próprios estudantes, como se dá a ação dos DSS em suas vidas. Os dados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo de Bardin, de modo a categorizar as respostas de acordo com as camadas do modelo teórico. Os resultados revelaram que os participantes não se reconhecem enquanto pessoa com deficiência majoritariamente, e identificaram a sua saúde como boa, compreendendo saúde atrelado ao conceito saúde-doença. Os estudantes relatam possuir diversas participações sociais, com predomínio de atividades físicas em projetos sociais nos bairros ou nas escolas, ampliando as relações sociais dos mesmos. Os estudantes revelaram não gostar da escola, de forma que a deficiência foi identificada enquanto um marcador dentro deste espaço, uma vez que os escolares com deficiência apontaram questões relacionadas ao capacitismo e diminuídas interações sociais neste contexto. Por fim, os estudantes ressaltaram positivamente a presença de espaços públicos nos bairros enquanto espaços que ampliem as possibilidades de estilos de vida ativos e favorecedor nas relações sociais. Conclui-se que os estudantes fazem parte de um grupo favorecido com os diferentes acessos que compõem a aquisição dos DSS, de forma que a deficiência não foi um marcador específico nas outras camadas, a não ser nas Condições de Vida e Trabalho, por meio do domínio da educação, segundo a percepção dos estudantes entrevistados.
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$aA saúde é produzida socialmente por meio da aquisição de domínios socioeconômicos, culturais e ambientais, conhecidos por Determinantes Sociais de Saúde (DSS). Logo, pessoas com deficiência sofrem desigualdades sociais no campo da saúde, uma vez que a deficiência é percebida enquanto força motriz que atravessa todas as camadas que influenciam na produção de saúde e, por vezes, direitos lhes são negados. A pesquisa objetivou compreender os DSS na vida de estudantes com deficiência de escolas da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, descritiva exploratória, apoiada no paradigma interpretativo, com fundamentação teórica no modelo de compreensão dos DSS em camadas, proposto por Dahlgren e Whitehead. Participaram 13 estudantes com deficiência, matriculados no Ensino Fundamental II, oitavo ou nono ano, de sete escolas municipais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com os estudantes, com objetivo de compreender, mediante a percepção dos próprios estudantes, como se dá a ação dos DSS em suas vidas. Os dados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo de Bardin, de modo a categorizar as respostas de acordo com as camadas do modelo teórico. Os resultados revelaram que os participantes não se reconhecem enquanto pessoa com deficiência majoritariamente, e identificaram a sua saúde como boa, compreendendo saúde atrelado ao conceito saúde-doença. Os estudantes relatam possuir diversas participações sociais, com predomínio de atividades físicas em projetos sociais nos bairros ou nas escolas, ampliando as relações sociais dos mesmos. Os estudantes revelaram não gostar da escola, de forma que a deficiência foi identificada enquanto um marcador dentro deste espaço, uma vez que os escolares com deficiência apontaram questões relacionadas ao capacitismo e diminuídas interações sociais neste contexto. Por fim, os estudantes ressaltaram positivamente a presença de espaços públicos nos bairros enquanto espaços que ampliem as possibilidades de estilos de vida ativos e favorecedor nas relações sociais. Conclui-se que os estudantes fazem parte de um grupo favorecido com os diferentes acessos que compõem a aquisição dos DSS, de forma que a deficiência não foi um marcador específico nas outras camadas, a não ser nas Condições de Vida e Trabalho, por meio do domínio da educação, segundo a percepção dos estudantes entrevistados. |
520 - Resumo, etc. | 8 | # |
$aAbstract: Health is socially produced through the acquisition of socioeconomic, cultural and environmental domains, known as Social Determinants of Health (SDH). Therefore, people with disability suffer social inequalities in the field of health, since disability is perceived as a driving force that crosses all layers that influence the production of health and, sometimes, rights are denied to them. The research aimed to understand SDH in the lives of students with disability in schools in the Municipal Education Network of Florianópolis. A qualitative, descriptive, exploratory research was carried out, supported by the interpretative paradigm, with theoretical foundation in the model of understanding the SDH in layers, proposed by Dahlgren and Whitehead. 13 students with disability participated, enrolled in middle school, eighth or ninth grade, from seven municipal schools. Data were collected through semi-structured interviews with students, with the aim of understanding, through the students' own perception, how SDH affects their lives. The data were analyzed using Bardin's Content Analysis, in order to categorize the responses according to the layers of the theoretical model. The results revealed that the participants do not predominantly recognize themselves as people with disability and identified their health as good, understanding health linked to the concept of health-illness. Students report having diverse social participation, with a predominance of physical activities in social projects in neighborhoods or schools, expanding their social relationships. Students revealed that they did not like school, so that disability was identified as a marker within this space, since students with disability pointed out issues related to ableism and the reduction of social interactions in this context. Finally, students positively highlighted the presence of public spaces in neighborhoods as spaces that expand the possibilities of active lifestyles and promote social relationships. It is concluded that students are benefited from the different accesses that make up the acquisition of SDH, so that disability was not a specific marker in other layers, except in Living and Working Conditions, through the domain of schooling, according to the perception of interviewed students. |
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700 - Ponto de acesso secundário - Nome pessoal | 1 | # |
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700 - Ponto de acesso secundário - Nome pessoal | 1 | # |
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856 - Localização e acesso eletrônicos | 4 | 0 |
$zVersão integral em pdf |