Desenvolvimento de argamassas cimentícias a partir da valorização de minerais contidos em rejeitos de carvão catarinense
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Desenvolvimento de argamassas cimentícias a partir da valorização de minerais contidos em rejeitos de carvão catarinense [recurso eletrônico] / Juliana Acordi Monsani ; orientador, Fabiano Raupp-Pereira, coorientador, Oscar Rubem Klegues Montedo.
Criado em
2022.
Descrição física
152 p. : il. gráfs.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, Florianópolis, 2022.
Inclui referências.
Desenvolvimento de argamassas cimentícias a partir da valorização de minerais contidos em rejeitos de carvão catarinense [recurso eletrônico] / Juliana Acordi Monsani ; orientador, Fabiano Raupp-Pereira, coorientador, Oscar Rubem Klegues Montedo.
Criado em
2022.
Descrição física
152 p. : il. gráfs.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, Florianópolis, 2022.
Inclui referências.
Reservas de carvão estão distribuídas em todos os continentes, em aproximadamente 70 países. De acordo com sua formação geológica, apresentam diferenças de qualidade e quantidade de rejeitos gerados associados à sua extração e beneficiamento. No Brasil, do total de minério bruto de carvão extraído (ROM, do inglês run-of-mine), cerca de 50% é descartado como rejeito (material em fim de vida destinado a aterros ou backfill). Este rejeito bruto é composto por três frações residuais (materiais passíveis de serem valorizados): pirítica, argilosa e carbonosa. Sabe-se que a quantidade de rejeito armazenado apenas na região carbonífera de Santa Catarina, desde o início do século XX, chega a mais de 300 milhões de toneladas. Todos os meses, aproximadamente 300 mil toneladas de rejeitos são adicionados aos aterros na região sul catarinense. Procurando utilizar o material descartado, esta pesquisa teve como objetivo estudar a valorização de minerais contidos em rejeitos de carvão em uma argamassa cimentícia, de forma a contribuir com a construção de uma economia circular incluindo a indústria da mineração de carvão da região. Amostras de rejeitos foram coletadas de forma inovadora por segregação em cada um dos processos de beneficiamento das seis mineradoras fornecedoras de carvão energético da região. A caracterização físico-química mostrou diferenças e semelhanças entre as amostras permitindo seu agrupamento. Frações argilosas formam maioria em quase todas as amostras, com destaque para o grupo das caulinitas e ilitas. O mineral pirita também está presente em maior ou menor intensidade em todas as amostras. É proposto um beneficiamento para concentrar a pirita e liberar a fração argilosa para uso em formulações com cimento Portland. Nesta, utilizou-se carbonato de bário como agente inibidor de sulfatos solúveis presentes na fração residual argilosa do rejeito. As características da fração argilosa valorizada têm significativa influência na trabalhabilidade e na densidade das argamassas desenvolvidas. Obteve-se resistências adequadas para uso em elementos argamassados sem função estrutural ou com resistência à compressão de até 12 MPa.