Dinapenia, deficit de equilíbrio e sensação de fadiga evidências ELSU-Br
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Título principal
Dinapenia, deficit de equilíbrio e sensação de fadiga [recurso eletrônico] : evidências ELSU-Br / Bruna Fogaça ; orientadora, Heloyse Uliam Kuriki ; coorientadora, Ione Jayce Ceola Schneider
Data de publicação
2024
Descrição física
86 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2024.
Inclui referências.
Dinapenia, deficit de equilíbrio e sensação de fadiga [recurso eletrônico] : evidências ELSU-Br / Bruna Fogaça ; orientadora, Heloyse Uliam Kuriki ; coorientadora, Ione Jayce Ceola Schneider
Data de publicação
2024
Descrição física
86 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2024.
Inclui referências.
O envelhecimento resulta em diversas alterações no organismo do indivíduo idoso. Nesse contexto fatores como dinapenia, modificações no equilíbrio e o aumento da sensação de fadiga são prevalentes e impactam a funcionalidade do idoso. Este estudo buscou investigar a relação entre dinapenia, a sensação de fadiga e o déficit de equilíbrio em idosos. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Br). A dinapenia foi avaliada por meio da Força de Preensão Palmar (FPP), estabelecendo valores de corte de <26 kg para homens e <16 kg para mulheres. O equilíbrio foi avaliado pelo tempo permanecido em três posições: lado a lado, semi-tandem e tandem,enquantoa sensação de fadiga foi avaliada com base em perguntas retiradas do questionário de depressão do Center for Epidemiological Studies (CES-D). Foram descritas as frequências absolutas e relativas, e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Além disso, foram realizadas análises bivariadas, com utilização do teste Qui-quadrado de Pearson. Para a análise da associação entre dinapenia e déficit de equilíbrio foi utilizada a análise de regressão multinomial bruta e ajustada, calculando-se como medida de associação a razão de chance e seus IC95%. Enquanto, para a análise da associação entre dinapenia e sensação de fadiga foi utilizada a análise de regressão de Poisson bruta e ajustada, calculando-se como medida de associação a razão de prevalência e seus IC95%. Resultados: Dos 4276 indivíduos com idade acima de 60 anos incluídos na análise, 29,7% (IC95%: 26,9-32,6) apresentavam dinapenia, 60,3% (IC95%: 56,2-64,3) alcançaram o tempo máximo no teste tandem e 24,8% (22,6 - 27,1) relataram sensação de fadiga. A análise ajustada revelou que os idosos dinapênicos tinham 2,3 vezes (IC95%: 1,7 - 3,3) maior chance de não atingir o tempo necessário ou não realizar o teste aumentam do que aqueles sem dinapenia. Adicionalmente, dificuldades em realizar as Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) (RC: 4,9; IC95%: 1,0 - 1,7), idade acima de 80 anos (RC: 2,1; IC95%: 1,6 – 2,8) e realizar menos de 150 minutos de atividade física de intensidade moderada a vigorosa (RC: 2,2; IC95%: 1,3 – 3,6) aumentam as chances de não atingir o tempo necessário ou não realizar o teste. Em relação à sensação de fadiga, não foiobservada associação entre dinapenia e essa condição. No entanto, dificuldades nas ABVD (RP: 1,7; IC95%: 1,5–2,0), multimorbidades (RP: 1,5; IC95%: 1,3–1,7), comprometimento cognitivo (RP: 1,2; IC95%: 1,1-1,4) e baixa qualidade do sono (RP: 1,6; IC95%: 1,4-1,8) foram identificados como fatores associados à sensação de fadiga em idosos. Conclusão: Os resultados indicam que dinapenia e a dificuldade em realizar o teste de equilíbrio estão associados em idosos. Além disso, em relação a sensação de fadiga ressaltam a complexidade dessa relação e enfatizam a importância de considerar uma variedade de fatores de saúde física ao abordar a fadiga em idosos.