Avaliação laboratorial da estabilidade de cor de compósitos resinosos de tonalidade única
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Título principal
Avaliação laboratorial da estabilidade de cor de compósitos resinosos de tonalidade única [recurso eletrônico] / Zuila Maria Lobato Wanghon ; orientadora, Thais Marques Simek Vega Gonçalves
Data de publicação
2024
Descrição física
49 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2024.
Inclui referências.
Avaliação laboratorial da estabilidade de cor de compósitos resinosos de tonalidade única [recurso eletrônico] / Zuila Maria Lobato Wanghon ; orientadora, Thais Marques Simek Vega Gonçalves
Data de publicação
2024
Descrição física
49 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2024.
Inclui referências.
Objetivo: Este estudo avaliou a compatibilidade e estabilidade de cor de resinas compostas de tonalidade única por meio da fotocolorimetria digital. Métodos: 90 incisivos bovinos foram limpos e divididos aleatoriamente para receber ou não um preparo cavitário classe I na face vestibular. A primeira tomada fotográfica foi realizada antes do preparo (T0). Cada dente foi novamente randomizado em subgrupos para receber uma das 3 resinas de tonalidade única testadas (Omnichroma – Tokuyama (Japão); Charisma Diamond One – Heraus Kulzer (USA); Essentia Universal – GC (Japão)). As resinas foram aplicadas dentro do preparo e sobre o esmalte íntegro dependendo do grupo. Novas fotografias foram realizadas antes (T1) e após (T2) a fotoativação. Em seguida, os espécimes foram envelhecidos em água destilada (55°C por 5 dias), e foi realizada uma nova fotografia (T3). Em seguida, os espécimes foram imersos de forma aleatória em soluções corantes (água destilada (controle), café e vinho tinto). Novas fotografias foram realizadas após 2,5 (T4), 5 (T5), 7 (T6) e 14 (T7) dias de imersão. Todas as fotografias foram padronizadas seguindo o protocolo eLabor_aid. As variações de cor (ΔE00) foram calculadas usando a fórmula CIEDE 2000. Para avaliar a compatibilidade de cor, os dados foram analisados por análise de variância (ANOVA) fatorial considerando a influência da fotopolimerização (antes e após) em relação à cor inicial do dente. Para a análise de estabilidade de cor, os dados foram também analisados com ANOVA fatorial para ver o impacto do envelhecimento em relação à cor da resina pós-polimerizada. Em seguida, foi aplicada ANOVA de medidas repetidas para avaliar a influência das soluções corantes nos diversos períodos de imersão, considerando a cor das resinas após o envelhecimento como referência. Para as análises, o risco alfa de 5% foi estabelecido e, quando necessário, o post-hoc de Sidak foi aplicado. Resultados: Na avaliação de compatibilidade, não houve diferença significativa na cor dos compósitos antes e após a fotoativação no grupo sem preparo (P>0,05). No grupo com preparo, a Omnichroma apresentou a maior variação de cor antes da fotoativação, enquanto a Charisma apresentou a maior mudança de cor após a fotoativação (P0,05). Em relação às soluções corantes, a maior variação foi observada na imersão em vinho, seguida de café e água (P 1.0) e, em grande parte, inaceitáveis (ΔE00 > 3.7). Conclusão: A compatibilidade dos compósitos de tonalidade única é influenciada pela fotoativação e o preparo cavitário, porém, o envelhecimento parece afetar a cor dos compósitos sem diferenças entre os grupos. Em acréscimo, as soluções corantes alteraram a cor dos compósitos de forma significativa e essas alterações ultrapassaram os limiares de perceptibilidade e aceitabilidade.