Avaliação toxicológica da fração aquosa resultado da fotodegradação do polietileno tereftalato (PET) em ambientes com simulação de luz solar
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Título principal
Avaliação toxicológica da fração aquosa resultado da fotodegradação do polietileno tereftalato (PET) em ambientes com simulação de luz solar [recurso eletrônico] / Bianca Vicente Costa Oscar ; orientador, William Gerson Matias ; coorientadora, Silvia Pedroso Melegari
Data de publicação
2023
Descrição física
92 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Florianópolis, 2023.
Inclui referências.
Avaliação toxicológica da fração aquosa resultado da fotodegradação do polietileno tereftalato (PET) em ambientes com simulação de luz solar [recurso eletrônico] / Bianca Vicente Costa Oscar ; orientador, William Gerson Matias ; coorientadora, Silvia Pedroso Melegari
Data de publicação
2023
Descrição física
92 p. : il.
Nota
Disponível somente em versão on-line.
Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Florianópolis, 2023.
Inclui referências.
Devido a sua versatilidade e funcionalidade o plástico tornou-se um dos materiais mais bem sucedido na sociedade moderna. Essas características aliadas ao baixo custo de produção, faz com que a produção global de materiais plásticos cresça a cada ano, e como consequência desse consumo desenfreado temos a poluição gerada por seu descarte inadequado. A problemática ambiental desses materiais está ligada ao fato de a maioria dos tipos de plástico não ser biodegradável, levando séculos para sua completa degradação, se acumulando em aterros ou no ambiente natural. Após o despejo no meio ambiente o plástico está suscetível a ação de fatores abióticos e bióticos que podem provocar reações de degradação do material. Independente do método, a degradação dos materiais plásticos resulta em sua fragmentação em pedaços cada vez menores e a liberação de seus componentes químicos. A maioria das pesquisas científicas que consideram o envelhecimento das partículas plásticas devido a processos naturais de degradação tem por objetivo identificar as alterações nos materiais plásticos expostos a um sistema de degradação específico, observando as mudanças das características superficiais e estruturais desses resíduos após a exposição. Hoje em dia, sabe-se que essa exposição prolongada além de gerar dados aos materiais, gera alteração do potencial toxicológico. E estudos avaliando a toxicologia dessas partículas envelhecidas são recentes no meio científico. Por isso, o presente trabalho tem por objetivo avaliar os efeitos tóxicos da fração aquosa resultado da degradação de fragmentos plásticos de Polietileno tereftalato (PET) expostos por até 24 h a um sistema de degradação que simula a radiação solar aos organismos D. magna e A. fischeri. Através das análises de microscopia de força atômica e de microscopia eletrônica de varredura verificou-se deterioração da superfície dos fragmentos plásticos devido a exposição a luz solar simulada. Além da modificação no material, foi identificado também a liberação de íons de antimônio através da espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado e a liberação de carbono orgânico total, comprovando a degradação. Através da microscopia de confocal, foram identificadas partículas que possivelmente são PET, indicando que a fotodegradação ocasionou a liberação de fragmentos do material. As análises toxicológicas preliminares indicaram danos crônicos ao organismo D. magna sendo observados alterações microestruturais através da microscopia eletrônica de transmissão e microscopia eletrônica de varredura. Ensaios de estresse oxidativo demonstraram efeito oxidativo nos organismos expostos e através da análise de filmagens, foi verificado alterações nos movimentos torácicos e cardíacos e no comportamento natatório dos organismos. Não foram observados efeitos toxicológicos a bactéria marinha A. fischeri.